sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Deus das Manifestações Estranhas?

Vivemos em dias em que a igreja cristã tem sido ferrenhamente atacada por heresias, que por sua vez tem enganado muitos crentes, arrebanhando-os até o abismo infernal que é o total afastamento da Santa Palavra de Deus. O desejo de Deus é que todos os crentes tenham um pleno conhecimento das Verdades de Deus, Verdades essas que são as Sagradas Escrituras, que tem a finalidade de fazer com que "o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra".


Mas, nem todos os cristãos querem conhecer a Deus através desse meio principal que é a sua Palavra. Querem sim, conhecê-lo através de meios subjetivos, através de suas "percepções ou "intuições" naturais, ignorando assim os Santos decretos de Deus. Para provar isso, temos muitos testemunhos de pessoas que tiveram uma certa "experiência" com Deus, contam cada tipo de experiência que nos chega até arrepiar os pelos do corpo, ou fazem nós mergulharmos no chão tomados de uma gargalhada incontrolável.


Essas "experiências “ são facilmente aceitas nos círculos evangélicos brasileiros, principalmente nas igrejas Superpentecostais e Neopentecostais. Esses crentes que são somente baseados em "experiências sobrenaturais" não passam de pessoas que nunca tiveram um encontro real com Cristo. Daí elas conterem em si um alto grau de misticismo pagão. Elas gostam do sobrenatural, gostam de serem impressionadas a cada segundo por uma nova "experiência mística".


A maioria dessas experiências ocorrerem com certas pessoas é pelo fato de elas próprias provocarem essas experiências. No sentido de não se contentarem com o dom das Sagradas Escrituras. Para elas, as Escrituras não são o suficiente para preencher as lacunas emocionais de suas vidas espirituais medíocres. Não vivem o Evangelho bíblico, mas sim um falso evangelho , o de emoção!


Na maioria das igrejas evangélicas do mundo, os crentes cultuam a Deus, não com a razão, o intelecto, mas sim com seus sentimentos enganosos. Os cultos hoje parece mais como um show do que com um culto oferecido ao Criador de todas as coisas, hoje em dia, os cultos são antropocêntrico, isto é, o homem como o centro de tudo. Nos cultos, fala-se mais no nome de fulano de tal do que no nome de Jesus Cristo, mencionam-se mais os nomes de políticos corruptos que estão doando materiais de construção para a igreja, do que no nome do Doador da vida eterna.


Os crentes sentem um tipo de presença misteriosa que os faz pularem, correr, gritarem, dançarem, sapatearem, que os fazem fazer caras feias, rirem sem parar, dar cambalhotas e piruetas, rolarem no chão, fazer estátua da liberdade, aviãozinho, super homem, águia alçando vôo, saltarem em cima do púlpito de madeira, mergulharem uns nas costas do outro como se estivessem mergulhando em uma piscina, entre outras milhares de esquisitices até mais do que a mente natural do homem pode imaginar, coisas até que o próprio Satanás duvida.


Essa suposta presença que dizem ser do Deus Espírito Santo (que blasfêmia atribuir coisas desse tipo ao Espírito Santo!) faze-os agirem assim, menos chorar amargamente a sua pecaminosidade! Confundem movimento humano ou diabólico com reavivamento bíblico. Deus não é um Deus de manifestações estranhas como as citadas acima, Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz, de ordem. Tais manifestações, que por sinal estão longe de serem do Espírito Santo, têm pelo menos duas fontes, ou são produzidas por nós mesmos, por nossos próprios sentimentos, ou pelo espírito do erro que infelizmente está sentado sobre as cadeiras dos pastores e regendo as igrejas.


As manifestações verdadeiras do Espírito Santo são aquelas que agem proficuamente na igreja, trazendo a mesma para a Palavra de Deus; quebrantando o coração do pecador, fazendo com que ele venha a reconhecer que não passa de menos do que nada, quando se depara com a pura e verdadeira presença de Deus.


O deus das manifestações estranhas e bizarras é um deus com "D" minúsculo.


Soli Deo Gloria


Thiago Rabello

5 comentários:

  1. Olá Tiago, paz

    Concordo contigo quando dizes que a Palavra de Deus precisa estar acima dos nossos sentimentos e experiências. O culto bíblico é um culto ra cional (Rm. 12:1). Porém vejo biblicamente que nosso culto a Deus não deve ser engessado, sem nenhuma emoção, afinal Deus nos fez com emoções. O problema que vejo é o exagero e o descontrole de alguns. Obviamente você concorda que tudo o que está escrito na Bíblia é a Palavra de Deus e I coríntios 14:26 diz: Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

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  2. Corretíssimo amado Pr. Valdir.

    Também não concordo que o culto ao Senhor deve ser sepulcral. Com toda a certeza Deus nos dotou de emoções, mas até essas emoções devem ser controladas, se ameaçar sobrepujar a razão que deve axercer a primazia no culto.

    Muito obrigado pela Participação!

    Em Cristo

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  3. CRUZADA PROTESTANTE

    O saque de Roma
    O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante.
    No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade. Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”. Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”. Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos.
    Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas com lanças incrustadas na região genital – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e celebraram-se missas profanas.

    Gregóribo afirma a respeito: “Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”.

    Conta o Padre. Mexia: “Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”. O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época.

    Dos 55.000 habitantes de Roma, sobreviveram apenas 19.000.

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  4. Foi Lutero quem, revoltando-se contra o Papa, levantou o princípio do livre exame da Bíblia, afirmando que toda pessoa é livre de interpretar a Escritura como lhe parecer.
    Daí a multiplicação de seitas protestantes, cada uma dela arvorando-se como verdadeira igreja. O que leva qualquer Saul, de qualquer Lagoinha, a se arvorar como infalível intérprete da palavra de Deus.
    O senhor, por exemplo, é batista, e diz acreditar na divindade de Cristo. Os Testemunhas de Jeová, baseados na mesma Escritura, fundados no mesmo princípio de livre interpretação da Bíblia, concluem que Cristo não é Deus. Quem estaria certo?
    Qual das mais de mil seitas - há quem diga que já são dez mil - estaria com a verdadeira interpretação da Bíblia? O protestantismo é uma nova Torre de Babel, na qual cada um se proclama infalível.
    E repare a loucura e a contradição dos "evangélicos": eles afirmam que toda interpretação da Bíblias é livre, e por isso, é também válida. Mas afirmam ao mesmo tempo que a interpretação da Igreja Católica é falsa.
    A única coisa em que os protestantes estão de acordo entre si, é no ódio à Igreja Católica. "Vêde como eles odeiam, e como se odeiam", poderia ser dito deles.
    O livre exame protestante fez da Bíblia um livro "chicletes", que cada um puxa e estica para onde quer. E não podia ser diferente. Na realidade, cada protestante é, ele sozinho, uma seita, visto que ele crê que é o único intérprete infalível da Bíblia. Negando a autoridade e a infalibilidade de Pedro, o protestantismo, pela afirmação do livre exame, proclama que todo leitor da Bíblia é Papa, e Papa infalível.

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    1. Anônimo, você está equivocado quando diz que foi Lutero quem afirmou que qualquer pessoa é livre para interpretar a Bíblia ao seu próprio gosto. O que Lutero fez foi declarar que não só os clérigos poderiam trazer a interpretação das Escrituras para o povo, mas sim que qualquer cristão que tenha o Espírito Santo pode descobrir o significado das Escrituras mediante exame cuidado. Os reformadores afirmaram o principio de Sola Escriptura (Somente as Escrituras) para declarar que a Bíblia é suficiente sobre todas as coisas. Nada se pode acrescentar à ela, apenas extrair dela, mediante estudo criterioso, o que realmente Deus quer dizer.

      A acusação que você faz de que os evangélicos afirmam que toda interpretação da Bíblia é livre não condiz com o protestantismo histórico, mas sim com o liberalismo teológico que, por sua vez, é fruto do Iluminismo no século 18. Também se assemelha ao conceito de pós-modernidade, onde negam que existe verdade universal e pregam que cada um é dono de sua própria verdade.

      Não sei onde você fundamenta as suas ideias, mas provavelmente elas são frutos de seu coração amargo. Ao contrário do que você diz, não odiamos os católicos. Somos cristãos bíblicos que se baseiam única e exclusivamente na Palavra Infalível de Deus!

      Deus o abençoe!

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